O cheiro de sempre.

Junto com o vento o cheiro de sempre,

Perto das luzes o maior dos medos,

Eu dormi por três dias, esperando o regresso,

E hoje tudo esta bem,

Mas não sobra muito... Sempre me sinto rir, só não sei do quê.

Os dias são sempre iguais, mas a noites são como quiser.

Um livro velho ensina a viver em páginas amareladas.

Numa manhã qualquer, acordei longe de ontem, um dia tão novo, as cores eram iguais, mas a intenção diferente.

E o costumeiro medo? Na gaveta junto com as velhas cartas,

Fotos e anéis, presentes de amor... Ou algo parecido.

Ontem junto com a vodka, cigarros. A conversa “mole” cheia de redundâncias conversa de botas batidas.

Com o que sonhei já não lembro, mas é certo que era com você, que sempre permanente, lá.

Leo Magno Mauricio
Enviado por Leo Magno Mauricio em 21/12/2008
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