Chamo-me Alquimista

Vida que dá desgosto

Vida que é um alvoroço

Ainda não saí desse fosso

Na garganta, o caroço

Me beije assim, amanhã

Cabisbaixo anda o cão

Levando minhas lágrimas

Olhe agora a minha reação

Penso em várias formas de te fazer feliz

Pois estás com raiva de mim, ferida

Estavas aqui, embaixo do meu nariz!

Estou cada vez com a vida mais falida

Vou acabar com a razão, agora

Quero seguir meus sentimentos

Sem dar valor a quem me explora

É o que eu chamo de superação

É o que eu escrevo na solidão

É o que me faz acordar e levantar

É o que eu chamo de me amar.

Matheus Mendes
Enviado por Matheus Mendes em 22/12/2008
Código do texto: T1347773
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