Há! se me amasse assim!

Há! Se me amasse assim!

Há! Se me amasse assim!

Do seu jeito singular de amar.

E se assim me quisesse, na sua forma doce de amar.

Seria eu o próprio luar,

E de ti chegar tão próximo. Que á todos pareceria,

Que a noite seria dia, qual a luminosidade do luar.

Não haveria quarto de lua, mas a lua no seu quarto,

Seria sempre lua cheia,

De amor e de encanto, para enxugar seu pranto

E nunca mais deixá-lo retornar,

HÁ! Se me amasse assim desse jeito.

Não haveria trejeito, nem disfarce no olhar.

Haveria um coração pleno, de um amor lindo sereno.

Suavizado na forma mais simples e sutil de amar.

Um amor sem dor, sem saudade.

Um amor de verdade, sem cobrança,

Para não ficar só na lembrança

Mas na verdadeira maneira de amar.

Um amor de amar, de sonhar, de sentir,

De querer, de viver, de intensificar,

De verbalizar em todos os sentidos,

De ronronar no ouvido e na alma eternizar.

Há! Se assim pudesse me amar!

RJ/22/12/2008

Katherine san

AH! ESSE AMOR!/ Amor! Amor! Amor! quanta carícia/ quatro letras ao mundo vão doando,/ para que o mundo continue amando/ desde o início, desde a puerícia!/ Amor! Amor! Amor! Essa felícia,/ que nos faz ser criança, vez em quando,/ e vez em quando vai nos cativando/ (e dele ser cativo é uma delícia!)./ O amor, de mim, um dia se afastou./ Deu notícias, depois ficou silente./ Recordação nenhuma me mandou./ O nosso desencontro é permanente./ Ele está sempre ausente onde eu estou./ Onde ele está eu sempre estou ausente...// Odir, de passagem pelo canto de amor da poeta

grata pela BELA PARTICIPAÇÃO ,ODIR!

katherine san
Enviado por katherine san em 23/12/2008
Reeditado em 14/01/2009
Código do texto: T1349415