Não voe como as borboletas

Não voe como as borboletas

A beira do rio tocava-me ao me banhar, sentindo minha pele já bronzeada pelo sol

Observava a brisa a balançar os botões de rosas brancas era tudo muito belo,

Uma brincadeira envolvente equalizada pela natureza.

Nesse compasso fui envolvendo você, querendo te introduzir nesse contexto

Buscava o som de sua voz, que caia como balsamo aos meus ouvidos

Trazendo o gosto de sua boca ao me beijar, e em meio a esse desejo

Deixava flambar nosso amor nas brasas da mais pura paixão

Com os olhos fechados sentia seus braços a meu corpo apertando-me contra seu, Presenciando o espetáculo, de seu olhar reluzindo como as estrelas do céu

E a natureza ainda continuava a agir, num processo natural

Na tua busca, sentia teu perfume ao aroma da relva

Suplicando que não voasse como as borboletas para jamais te ver partir

Aut. Marli Puglielli

Marli Puglielli
Enviado por Marli Puglielli em 28/12/2008
Código do texto: T1356674