Contaminada de amor.





Deitada na paz de minh´alma que calada sofre,
Busco-te de sul á norte,
Sou guerreira, mensageira, sou forte.

Os pálidos galhos da árvore da vida,
Que me convidam a luz concebida,
Dilacerando versos, a paixão proibida.

Contento-me de olhar sua face,
Nos desejos de novo enlace,
Nos brilhos do Sol meu disfarce.

Sou louca, apaixonada e indefesa,
No berço do Céu sou princesa,
Nos seus braços... Surpresa.

Suga-me intactos lábios vermelhos,
Faz-me entender além do espelho,
Sou revoa, sou vida, sou realejo.

Nessa insana labuta contida,
Desejo-lhe além dessa vida,
Sua alma em reserva,
Doce bruma radiante,
Fita-me á todo instante,
Contaminando de amor...
O meu mais nobre sangue.
Lu Zerbato
Enviado por Lu Zerbato em 02/01/2009
Reeditado em 02/01/2009
Código do texto: T1363716
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