Ao pequeno almoço num banquete,
saborear a alma...
No coração preencher o vazio,
do amor...
Uma calma, me envolvo de corpo e alma...
Beijar nesta festa matinal,
uns lábios lambuzados de amor...
Mordiscar...
Barrar com manteiga o teu sorriso...
Lamber uns dedos viajantes
Tranquila, escutar a tua voz...
Quem disse,
que não és um banquete?
Quem disse que não me engordas a alma?
Quem disse?
Estava cego...
Voas na chuva... Molhas o meu corpo
Voas no vento... Numa brisa...
Transformaste em espuma num mar, nadas nesse amor...
Serenas-me a alma,
trazes-me a calma que eu tanto procurava...
Fazes florir a mais linda flor...
És o tabuleiro onde me perco, onde como palavras sussurradas...
És o quente que me incendeia a pele,
És o frio que escorre nas costas....
És o meu amanhecer...
És o meu festim...