Do Amor, Do Amar
“Sou uma pessoa que ama pelos cantos,
Vive pelos cantos.”
Dizia-lhe.
“Não corro os riscos das profundezas experimentar, e gostar!
Não sou daqueles que caem por entre as trevas de um luto romântico.”
Insistia nesta idéia.
Persistia no que julgava correto.
Mas, de outra prosa,
Retrucava-lhe
“Também amo pelos cantos.
Mas outros cantos. Eu amo quieta e imersa.
Eu vivo pelos cantos imersos.”
E continuava
“Não sou daqueles seres humanos apavorados.
Eu saboreio de tudo.
E até do amargo vanglorio-me.”
Teimavam e teimavam entre si.
Horas a fio de discussões
e posicionamentos contrários.
Passavam tantos segundos juntos que um dia,
Assim como quem não sabe o que está acontecendo mas adora,
Os olhares pareciam concordar.
Temeram que fosse loucura.
A teoria já nascera.
Pô-la em prática é o próximo passo racional.
“Quem sabe...”
“É. Quem sabe se...”
“Talvez...”
“ ... Dois cantos formem um inteiro!”
“Sou uma pessoa que ama pelos cantos,
Vive pelos cantos.”
Dizia-lhe.
“Não corro os riscos das profundezas experimentar, e gostar!
Não sou daqueles que caem por entre as trevas de um luto romântico.”
Insistia nesta idéia.
Persistia no que julgava correto.
Mas, de outra prosa,
Retrucava-lhe
“Também amo pelos cantos.
Mas outros cantos. Eu amo quieta e imersa.
Eu vivo pelos cantos imersos.”
E continuava
“Não sou daqueles seres humanos apavorados.
Eu saboreio de tudo.
E até do amargo vanglorio-me.”
Teimavam e teimavam entre si.
Horas a fio de discussões
e posicionamentos contrários.
Passavam tantos segundos juntos que um dia,
Assim como quem não sabe o que está acontecendo mas adora,
Os olhares pareciam concordar.
Temeram que fosse loucura.
A teoria já nascera.
Pô-la em prática é o próximo passo racional.
“Quem sabe...”
“É. Quem sabe se...”
“Talvez...”
“ ... Dois cantos formem um inteiro!”