PACTO DE AMOR
De nada adiantaria amar
Se no amor não houvesse o cais
Onde pudesse aportar
O navio-coração
Tanto tempo a navegar...
E dali descer à terra das sensações
E experimentar te oferecer flores
E ver morrer todas as dores do sentir
Apenas ao ver-te sorrir...
E dar-te a mão e a tua em suave afeto
Ler a sorte na árida palma minha,
E um riso disfarçado, secreto,
Traçar do amor a reta linha...
Como fazem os que casam
Sorte com destino,
Ter-te como minha princesa
E ser-te eu eterno menino...
E selar o pacto em um beijo
Vindo da mais pura vontade,
Sentir o que há de mais perfeito,
O amor que atravessa a eternidade.