LIVRE
De uma vez por todas,
eu não vou mais seguir seus passos
zeus da minha tempestade,
os seus raios já riscaram meu céu,
inclementes em seus traços,
traiçoeiros, rasgando o véu
ofuscando minha verdade...
Deixe-me só
e desate-me desse nó!
De uma vez por todas,
escute meus apelos,
zeus da minha tempestade,
e, liberte-me dos meus medos,
minhas idiossincrasias,
basta de insanidade,
relembre apenas os dias
onde ainda havia cumplicidade.
Desate-me dessa agonia
eu quero a minha alforria!
Desejo-lhe o inferno em vida
ou quem sabe? A morte das suas ilusões,
insensatez, ânsia indefinida,
sensação de vazio, pobreza de emoções!
Muita esperança ainda mora em mim
infinita, plena de razões,
libertando-me por fim...
Elos? Não existem mais!
Suas palavras não encontram eco
e o seu desdém é fantasia
ilusão do seu ego,
sombra da sua covardia...
Sônia Maria Grillo
(B@by®)
18.12.2008
Vitória-ES