Colisão e a Deusa do amor

Os pedestres eram tantos atravessados sobre as pedras

Os homens nem olhavam as mulheres despidas

Os corpos acostumados ao humano amor desertor

No movimento dos entrelaçados ouvidos de carícias e vontades

A aturdida selvagem despertava no alvorecer da manhã a Lua

No corredor da vida na fonte de partida, bebia a água mais pura

O humor dos passantes era mau agouro

E transforma o reles homem desejoso de amor no selvagem cervo

A profecia fez sua sina, a virgem deusa da caça,

Agora era a mais solitária Deusa do amor.