PERDOE
Perdoe a ausência
perdoe a falta de notícia
perdoe a displicência
perdoe a palavra sem carícia...
Perdoe esse meu dia a dia
constantemente atribulado
perdoe a falta de poesia
perdoe o verso inacabado...
Perdoe meu erro,
é uma tentativa de acerto,
perdoe esse meu desterro
esse momento de aperto...
Não há esquecimento
tenho você no pensamento,
só que ando meio tresloucada
voando a caminho do nada
nas asas sutis do vento...
Tudo é tão volátil,
a vida é pretensamente fácil
e o amor, extremamente,
extremamente, frágil...
Sônia Maria Grillo
(B@by®)
22.02.2008
Rio de Janeiro