O QUE EU SINTO

Não adianta se correr atraz do vento.

É inútil, não se pode jamais alcançá-lo.

Assim é você em meu pensamento,

Amor impossível, que em meu peito calo.

Como o pássaro que foi criado,

Livre, para voar por este céu infindo.

Assim meu bem, eu tenho te amado,

Bastando apenas, saber o que eu sinto.

E assim, minha querida eu vou vivendo,

Tendo-te, da maneira que eu lhe posso ter,

Convicto de que nunca irás me querer.

Por isto, do seu amor, desisti, eu me rendo.

Como o pássaro que vejo e em mim sinto o vento,

A tua existência, já é o meu contentamento...

Escrito por Elciomoraes

elciomoraes
Enviado por elciomoraes em 16/01/2009
Código do texto: T1387799
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