O QUE ARRANHA*

Naquele dia eu senti

que seria doce ficar.

Que seria tanto despir,

O que o tempo tenta

voar...

Naquele dia eu ouvi,

que amaria até doer.

Que seria segredo sorrir,

o que dentro saliva em chorar.

Naquele dia aprendi,

que te olharia até dormir.

Que seria eterno tentar,

o que boca teima em fugir.

Naquele dia menti,

o que os olhos tentam gritar.

Em tuas mãos eu senti:

o que arranha tanto explicar...

Naquele dia fiz manha,

cantei até te expulsar...

Que a vida assanha a garganta,

e o amor tenta curar...

Luciane Lopes
Enviado por Luciane Lopes em 19/01/2009
Código do texto: T1392643
Copyright © 2009. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.