Teus olhos já não me acolhe,
Teu sonho não me olha,
Você indiferente voa,
Mas não pousa no meu coração que te espera...

Sinto ter  vida,
Pouca e sofrida,
Como mortal amo,
Até você que passa despercebida...

Meu destino,
Memória de minhas vontades,
Apenas desatino,
Deveria devolver  minhas alegrias e saudades...

Como seguir teus passos na areia,
Se na rede que adormeço não mais incendeia,
Estou vivo,
Tempo que em vão nomeia...

Louco, transpirado, alegre a chorar,
Pouco, nada tenho a cobrar,
Grito, ao céu, ao mundo,
que meu amor não morreu,
Somente o guardei bem lá no fundo....
Kulayb
Enviado por Kulayb em 25/01/2009
Reeditado em 25/01/2009
Código do texto: T1404330
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