Amor póstumo

Decorrendo os delineares seus

Amor escorre vagarosamente

Moldando sua beleza

Atingindo minha mente

Aumentando minha fraqueza

Fraqueza você apenas

De seus rebentos torno-me dependente

É a mais bela plumagem de nobres penas

Torno-me irreverente

Viver para ti, o lema do meu viver

Torno-me banal, um astro vivente

Torno-me astral ao longe te ver

Não sei o que sou talvez um demente

Pois até a gloria iria para te ter

Ser que consomes como fogo quente

Ser que me esfria ao longe do ser corpo timbre

Eu me vejo a te ver, sem te ter, sem ver

Minha mente esbarra na demência

Pois você minha essência, meu viver

Não se encontra a esse ser

Por isso me consumo aos poucos

E aos poucos vou chegando perto de você

Amor eu estou perdendo meu eu

Somente para te ter

Saiu daqui e vou ai

Meu corpo estacado no chão

Ao lado das flores

Que nascem das minhas lagrimas de paixão

Vou com mil amores a você

Enfim alma ser

Corpo perecer