Estrela solitária
Sou uma história sem fim
No laço frouxo do horizonte....
Fiz o que fiz e a minha escolha
Foi deixar o amor remar...
Risos, lágrimas, tantas elegias
Num livro em branco.
Quis ser um canto de alegria,
Navegar livremente os oceanos,
Voar , pelos céus, sem ver distâncias
Hoje, amanhã, eternamente...
Quis ser o sorriso e o clarão da aurora,
O Sol na beleza que o ocaso dita
E rir da lua ensimesmada e cheia...
Quis, mas a vida é um banco de areia
Que muda sempre com a direção do vento.
Hoje sou uma estrela apagando
No lago azul deste meu plano,
Numa estrada solitária e infinita.