Estrela solitária

Sou uma história sem fim

No laço frouxo do horizonte....

Fiz o que fiz e a minha escolha

Foi deixar o amor remar...

Risos, lágrimas, tantas elegias

Num livro em branco.

Quis ser um canto de alegria,

Navegar livremente os oceanos,

Voar , pelos céus, sem ver distâncias

Hoje, amanhã, eternamente...

Quis ser o sorriso e o clarão da aurora,

O Sol na beleza que o ocaso dita

E rir da lua ensimesmada e cheia...

Quis, mas a vida é um banco de areia

Que muda sempre com a direção do vento.

Hoje sou uma estrela apagando

No lago azul deste meu plano,

Numa estrada solitária e infinita.

Sol Galeano
Enviado por Sol Galeano em 26/01/2009
Código do texto: T1405637
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