Na partida

Cada partida, tem um motivo

Cada chegada, uma saudação

Na partida, onde vivo

Busco na chegada a emoção

Da saudade, apagada

Num sorriso e contemplação!

Não cegam os olhos

Na chegada anunciada

Mas fica apenas molhada

Alegria contida, amordaçada

No cais em que te desfolho

Espelhado nos teus olhos!

Sublime tentação!

© Luís Monteiro da Cunha

2006-01-23