Revivida
Revivida
(Para Artur, minha rosa)
Desejos esquecidos nas minhas incertezas
Despertados pela tua certeza tão bonita e intensa
E tudo o que receava, por ti, hoje se repensa
Que a força que nos une leva-me em beleza
Tudo o que esperava teu sorriso vai revelando
E meu receio tornou-se logo alegria, por encanto
Eu te amo - mas como saberia sem espanto?
Qual rosa entende-se ao estar desabrochando?
Ah! Não há, que não sejam demorados,
Os segundos vazios entre encontros desejados
Ah! Não há, que nos deixem saciados,
Momentos juntos, se em tempo limitados
Tenho por ti minhas emoções e meus medos
Como roseira, rica de encantos e apelos
Assim eu te quero, plena de amor e desejos
Que hoje há vida onde correram teus dedos
[É preciso prestar uma homenagem a César Jeansen, querido amigo que, com suas opniões, tornou esta poesia como tal]