Caminho fácil, não há.
Não tremo sobre a decisão
Nem o muito quero desistir
Nem penso
E...
Somente esqueço
Coisas que não me são
Feitas de concisões
Espantadas pela razão
E plantadas pela mente de um insano
Nas mentes alheias
Caminho fácil, não há
Só há facilidade quando se nasce
Quando se sorri
Repito insistentemente
Nunca desistirei da idéia
Não é fácil
Mas isto faz a intensidade do sentimento
Sentir meu eu em você
Sentir por fim, algo grande
Nos faz unidos
Quando todo o cenário é coberto...
Por negras nuvens
Mas não há idéia de desistência
Mostro meus sentimentos despidos
Não há um despojar que cause... desquite sentimental
Porque tudo é desmedido
Podemos dar desinências futuras
Ao nosso caminho
Mas ele não nos fugirá
Eles se cruzaram novamente
E se farão
E se empesteam de mel
Por não serem feitos do fel
Não seria possível envenenar o passado
Para torná-lo plausível aos outros
Mas somente ser invisível
Até o fim do holocausto de sentidos inundáveis que resistem.
Gera insônia?
Gera Loucura por hora?
Mas tem um apreço irresistível
De razão fundada da loucura
Mas benigna pelo bem que causa
Atrasa tarefas
Mas faz com perfeição
Pelo tempo que se desfaz
E cose nossos pedaços
Mais forte pela dificuldade
Revivificando os traços
Aqueles que não nos deixam
Mas que se amam
E que faz eu em você
E você em mim
Então em fim
Não haverá desistência
Olhe a paciência que terá de arrastar-se pelo tempo
Mesmo em tempos distantes
Você será minha estrela
Porque você preencheu meus dias!