Caminho fácil, não há.

Não tremo sobre a decisão

Nem o muito quero desistir

Nem penso

E...

Somente esqueço

Coisas que não me são

Feitas de concisões

Espantadas pela razão

E plantadas pela mente de um insano

Nas mentes alheias

Caminho fácil, não há

Só há facilidade quando se nasce

Quando se sorri

Repito insistentemente

Nunca desistirei da idéia

Não é fácil

Mas isto faz a intensidade do sentimento

Sentir meu eu em você

Sentir por fim, algo grande

Nos faz unidos

Quando todo o cenário é coberto...

Por negras nuvens

Mas não há idéia de desistência

Mostro meus sentimentos despidos

Não há um despojar que cause... desquite sentimental

Porque tudo é desmedido

Podemos dar desinências futuras

Ao nosso caminho

Mas ele não nos fugirá

Eles se cruzaram novamente

E se farão

E se empesteam de mel

Por não serem feitos do fel

Não seria possível envenenar o passado

Para torná-lo plausível aos outros

Mas somente ser invisível

Até o fim do holocausto de sentidos inundáveis que resistem.

Gera insônia?

Gera Loucura por hora?

Mas tem um apreço irresistível

De razão fundada da loucura

Mas benigna pelo bem que causa

Atrasa tarefas

Mas faz com perfeição

Pelo tempo que se desfaz

E cose nossos pedaços

Mais forte pela dificuldade

Revivificando os traços

Aqueles que não nos deixam

Mas que se amam

E que faz eu em você

E você em mim

Então em fim

Não haverá desistência

Olhe a paciência que terá de arrastar-se pelo tempo

Mesmo em tempos distantes

Você será minha estrela

Porque você preencheu meus dias!

Yhasmin Vieira
Enviado por Yhasmin Vieira em 28/01/2009
Código do texto: T1409875
Copyright © 2009. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.