Prisioneiros de Amor

São prisioneiros da lua, sob os calvários da chuva, da uva, da vulva

E me vêem, todas elas, sem piedade de mim, pobre ser escritor da alma

Que choras e revive, amores impossíveis, de viver

Mas que nada, que nada, divindade sofrer por amor, amor que arde e acalma

E me vens essa vontade, de ter em braços os afagos, beijos cerrados, sob abraços.