Perguntas a Seus Olhos Verdes
Meu coração está mentindo para você
Como o seu tenta me enganar.
Dois ledos humanos convictos de que o amor por eles não há de vingar.
Eu cá no meu canto,
Com esta postura de boa moça, estudiosa e querida.
Poeta enrustida em convenções.
Você lá no seu mundo,
Uma postura arrogante e fechada.
Músico atraente, coisa que bem sabe que o é.
Com a mais bela das mulheres, esguia e devota.
Permaneço assim, com aquele vazio que me causas.
Sempre gorda e egoísta.
Com a eterna mania de sonhar e vivendo tudo que mais uma de minhas paixões platônicas oferece.
Você está longe.
Pergunto-me:
Será que lembra de mim?
Um dia sequer amiga sua fui?
Poderia eu exigir mais do que isto?
Bem sei que nunca foi o que precisava.
Bem sei que nunca fui o que precisava.
Mas por um instante pareceu-me você ser o certo.
Pensou o mesmo de mim?
Nunca entendi o seu olhar ou porque insisti em fantasiar o óbvio.
Se ao menos você continuasse aqui, perto dos meus devaneios...
Todos sabem do seu poder de enfraquecer-me, fazer-me querer baixar a guarda.
Eu o carregaria por entre meus muros.
Eu o levaria para dentro de minha alma.
Para que tudo isto?
Algum dia falou de mim para seus amigos?
Algum dia cogitou um nós?
Algum dia povoei seus sonhos?
Ou simplesmente não percebeu o que acontecia ao seu lado?
De que me adiantou aquela declaração em versos?
Um nada?
Um vazio ainda maior?
Se ao menos pudesse sentir seu perfume mais uma vez...
Se ao menos pudesse ganhar mais um daqueles abraços...
Sentia-me segura do seu lado.
Por que você não está aqui?
Terá sido para melhor?
Nem seque rum adeus decente foi capaz de me dar.
Ótimo! Estou certa de que se aproveitou sabiamente da minha fragilidade.
Eu lhe seguiria pelas trevas.
Você?
Nem no paraíso quis-me.
Por que não posso eu racionalizar o amor?
Por que não posso eu manipular?
Por que não posso eu esquecê-lo?
Por que não posso eu continuar sem seus olhos verdes?
Meu coração está mentindo para você
Como o seu tenta me enganar.
Dois ledos humanos convictos de que o amor por eles não há de vingar.
Eu cá no meu canto,
Com esta postura de boa moça, estudiosa e querida.
Poeta enrustida em convenções.
Você lá no seu mundo,
Uma postura arrogante e fechada.
Músico atraente, coisa que bem sabe que o é.
Com a mais bela das mulheres, esguia e devota.
Permaneço assim, com aquele vazio que me causas.
Sempre gorda e egoísta.
Com a eterna mania de sonhar e vivendo tudo que mais uma de minhas paixões platônicas oferece.
Você está longe.
Pergunto-me:
Será que lembra de mim?
Um dia sequer amiga sua fui?
Poderia eu exigir mais do que isto?
Bem sei que nunca foi o que precisava.
Bem sei que nunca fui o que precisava.
Mas por um instante pareceu-me você ser o certo.
Pensou o mesmo de mim?
Nunca entendi o seu olhar ou porque insisti em fantasiar o óbvio.
Se ao menos você continuasse aqui, perto dos meus devaneios...
Todos sabem do seu poder de enfraquecer-me, fazer-me querer baixar a guarda.
Eu o carregaria por entre meus muros.
Eu o levaria para dentro de minha alma.
Para que tudo isto?
Algum dia falou de mim para seus amigos?
Algum dia cogitou um nós?
Algum dia povoei seus sonhos?
Ou simplesmente não percebeu o que acontecia ao seu lado?
De que me adiantou aquela declaração em versos?
Um nada?
Um vazio ainda maior?
Se ao menos pudesse sentir seu perfume mais uma vez...
Se ao menos pudesse ganhar mais um daqueles abraços...
Sentia-me segura do seu lado.
Por que você não está aqui?
Terá sido para melhor?
Nem seque rum adeus decente foi capaz de me dar.
Ótimo! Estou certa de que se aproveitou sabiamente da minha fragilidade.
Eu lhe seguiria pelas trevas.
Você?
Nem no paraíso quis-me.
Por que não posso eu racionalizar o amor?
Por que não posso eu manipular?
Por que não posso eu esquecê-lo?
Por que não posso eu continuar sem seus olhos verdes?