Milagre do perdão

Lembráste de sorrir

mas não esqueceste de partir

e contigo foi a imaginação

que já não se faz sentir.

Esqueci-me das palavras

com que se escreve a poesia.

As minhas mãos são escravas

de uma perigosa agonia.

Não se desatam as angustias

da minha peturbada emoção

e são ilustres, majestosas

as correntes que esmagam o meu coração.

Onde se quebram as forças

e se encontra a razão?

Na luz dos horizontes,

no milagre do perdão.

Lídia de Sousa 24-09-05

yin
Enviado por yin em 20/04/2006
Código do texto: T142231