À Beleza da Minha Rosa
à minha rosa, Artur
Eis que floresceu, onde as lágrimas se derramaram
Já hoje elas rolam de alegria
E quando molham, onde pouco havia,
Vibra, intensa, a rosa que meus olhos regaram
Covardes, meus sentidos por ti se desesperaram
És tu a rosa que eu temia
A quem meu ser sucumbiria
Neste novo caule as emoções me despertaram
Em tal verde vigoroso seus espinhos se armam
Forte como belo e pleno de euforia
Sopro de vida, sabor sem fantasia
Este teu corpo onde meus lábios se agarram
Rosa única, a quem desejos se escancaram
Tua pele está na minha, macia
Marcada, como outra não estaria
Só por ti meus sentimentos desabrocharam