Pequena profecia (ou rimas com o nome de quem amo)

Eu canto alegrias que ainda terei.

Conto com a conquista do céu e do ar.

E em face do tanto, do tanto que amei,

Já quase sou dono de todo este mar.

Se canto contente, é por ter vencido

A lida que a vida insistia em impetrar.

E se estou alegre é porque sou querido:

No poema da vida vi que eu sei rimar!

Meu canto, no entanto, é de esperança

Por ter nova mente, de em breve voar.

Rever é melhor que a primeira bonança

No peito, a certeza que eu sempre hei de amar!