Bizarro e chato

Bizarro e chato

Antigo e estranho.

Velho em tamanho.

Meu ganho é curto e

escasso.

É tudo que do mato eu

arranco.

Dispo-me de quatro e

grosso me acanho.

Engole-me todo no

olhar.

Perco-me no vão do ar.

Cobram-me os meus nós.

E feito cobra me pica é

de dá dó.

Mas dó de você que se

perfuma e cheira azedo.

Escondo-me e corro com

medo.

Vê se vai embora e não

volta coisa atoa.

Do meu medo você é o

segredo.

Deixa-me ficar numa boa.

O NOVO POETA. (W.Marques).