SILENCIOSA

Saudade de ti

mesmo quando estou

em teus braços

aninhada.

Saudade de ti

mesmo quando estou

em teu corpo

extasiada.

Saudade de ti,

que eu não entendi.

Saudade de ti,

que eu não conheci.

Que pele é essa que toco?

Que rosto é esse que fito?

Que lábios são esses que roço?

Onde é que está o infinito?

De seda é feita minha alma

Que se assanha nas cheias da lua

Vivo seminua...sem calma.

Escuto por horas infindas

As conversas das minhas entranhas

E sinto saudades de ti...

Infinitamente por dentro de mim.

Uma saudade de ti

silenciosa...

que não muda e

não tem fim.

Regina Veyhes

Junho de 2001

Regina Veyhes
Enviado por Regina Veyhes em 20/02/2009
Código do texto: T1449536
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