Estro da minha poesia...

A dor que me assola e que me sustenta em parte,

Meu amor transforma em arte, mas pouco me consola

Lateja em doloroso infarte e, meus nervos embola,

Nos meus cabelos enrola as lagrimas de quem parte...

Floresceu em meu caminho como um lírio a perfumar,

Sal de todo o meu mar, rosa ímpar sem espinho.

Embriagante sabor de vinho, em puritano paladar.

Invasão a me deflagrar despudorando meu ninho.

Redentora ilusão realista, flutuante nuvem no céu,

Lua cheia rasgando o véu, no negrume da minha vista,

Irrevogável conquista; bandeira asteada ao léu.

Poema surrealista que para o estro da poetisa é troféu...

Priscila Neves
Enviado por Priscila Neves em 23/02/2009
Código do texto: T1453072
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