2- Amor (desgostos).

Rosas violadas num jardim combalido, pequenos botões de biografias esquecidas,

Versos alquebrados de espinhos. Ficam pedaços de magoas difusos sozinhos.

Lágrimas de um céu enegrecido. Lutando para sentir que nem tudo esta perdido.

Sãos toques de expurgação no crepúsculo de uma sala vazia.

Cristais que luzem em teimosia de vidro.

O amor muito sério “pelejando”, devolvendo abraços a berros de embriaguês.

São tristezas de carnaval, dos amores de verdade, que há tempos se perdem sozinhos e feridos.

Amores que crêem que existe uma luz. Há uma voz aspirando em suspiros.

Quando um abrange de amor segue absoluto, dividindo calado o gosto de fel, adoçando aos poucos os lábios de ternura embevecida.

Leo Magno Mauricio
Enviado por Leo Magno Mauricio em 23/02/2009
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