Ruas nuas

Violeta na janela, jaz no chão as ultimas pétalas

Crespos algodões caem do ninho, são penas... apenas de carinho

Restos dos nossos rostos das manhas castelhanas ,são murmurinhos

Nada que aniquila as lagrimas cristalinas sobre as anelas dos anéis

Forjados de ouro puro sem desgosto, centelhas que foram nuas

Solidão vazia de orgasmos gastos, nos passos corroídos na rua

São meus corações que ajoelham em teu corpo,tua fome

Já garbosa da saciada sede sobre a seda fagulhada de maldade,

Cabelos negros de zelos perfumados, minha única saudade