CONFLUÊNCIA

Eu tu tu eu, sendo uno em verso a verso.

No progresso cosmológico um beijo.

No regresso mais que perfeito a distância

diversifica a dor.

Beija-me alheia, amor.

Beija-me alheia a medos.

Abre o sol reposto e inclina

a fonte transbordando olhares

que eu morro.

Morro obstinado e confluente.

Entre a maravilha do pecado

vitalício e a doçura

de tuas férteis profundezas.

17. VIII. 08.

Júlio Miguel
Enviado por Júlio Miguel em 24/02/2009
Código do texto: T1455538
Copyright © 2009. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.