CONFLUÊNCIA
Eu tu tu eu, sendo uno em verso a verso.
No progresso cosmológico um beijo.
No regresso mais que perfeito a distância
diversifica a dor.
Beija-me alheia, amor.
Beija-me alheia a medos.
Abre o sol reposto e inclina
a fonte transbordando olhares
que eu morro.
Morro obstinado e confluente.
Entre a maravilha do pecado
vitalício e a doçura
de tuas férteis profundezas.
17. VIII. 08.