AS DUAS COLUNAS DO TEMPLO DO AMOR

As duas colunas do templo

Formam o Portal do Amor

Pois quem passa por elas

Se inicia no paraíso

E se recolhe na Eternidade

Entre as duas colunas

Não há um vazio sem vida

Nem o ocaso do dia

Mas um portão de entrada

Para uma eterna morada

Em um mundo desconhecido

Na dimensão ignorada

Há um jardim secreto

Como morada das almas

E dos seres amados

As duas colunas não se juntam

Nem jamais se separam

Amam-se um pelo outro

Como um fio que as une

E uma ligação que as envolve

Amam-se eternamente

Como duas árvores copadas

Distantes por troncos diferentes

Unidas – por raízes ligadas.