Amor bruto
Sei o quanto, muitas vezes, sou rude.
Sei que a magoo e a faço chorar.
Sei que vivo fazendo "o que pude".
Só não sei quando devo parar.
Às vezes, o que mostro por ela não é visto.
Retraio o que sinto sem mais demonstrar.
Difícil é entender como ainda insisto,
se ela, às vezes não cede, e se põe a chorar...
Eu falo de paixão com o coração aquecido.
Ela fala de amor de uma forma suave...
E eu sei que por mais que a tenha ofendido,
haverá para os dois aquela mesma chave...
Que entre de vez e não saia de minha vida,
essa a quem tanto amo e não posso esquecer.
E quando, lá dentro de mim esquecida
perceba que é ela o meu bem querer.