Cinepoema 6 - Cantando na chuva

Como tomamos chuva!
Desde o primeiro dia
Parece que os céus choram
Toda a vez que nos encontramos
E daí chapinhamos nas poças
Chutamos a água
Bebemos as gotas que caem
e rimos, rimos a valer
Beijamo-nos molhados
Grudamos nossos corpos
Como nossas roupas
Num demorado abraço
E depois da chuva
Vem o banho...
Limpos de corpo e alma
Entregamos os nossos corações.
Nosso amor pode ser chamado de tudo
Menos de seco e árido.


Roberto Bordin
Enviado por Roberto Bordin em 06/03/2009
Reeditado em 06/03/2009
Código do texto: T1473001
Copyright © 2009. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.