Doce Espanto

Cada vez que te vejo

Sou tomado por um doce encanto

Misto de medo e espanto

Então, o lobo que trago em meu coração uiva

Minha alma chora

Não! Você não fez mal algum

Indiferentemente nunca quis te fazer o bem

Somos como trens a carrilhar

No mesmo trilho e mesma direção

Não há encontro, nem podes me esperar

Vejo te a minha porta como a escutar meus segredos

Percebo, vem a dor

A imensa vontade de te dar um tiro ou uma flor

De me abrir ou de me esconder

Morrer para você viver

A sofrer esta dor

Que se veste de ódio

Pra fugir do amor

FareloJr
Enviado por FareloJr em 29/04/2006
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