Leve Beijo

Brotou uma graciosa árvore

Quero abrir as portas de flores

Ao sabor de seu suor de rosa

Sobre a sombra de sua luz

Pandora escutou sem olhar

Digere-me misteriosa eternidade

Enfim ver o ultimo beijo

Talvez por isso entraram correndo

Olha o tamanho daquele gato

Calejou a vergonha do medo

Queria entregar a casa para os ratinho

Deixe-me ficar deitado algum tempo

Depressa alguém gemeu no quintal

Deitei a língua nos seus cabelos

Ouvir narrar uma conversa

Gargalhada das velhas vizinhas

Minha cabeça começa doer

Diziam que o menino pulou o muro

Negara uma colher de doce

Fui dizer para minha vizinha

Esconde os chapéu de palha

Fiquei assustado com seu olhar

Me deu um beijo na boca

A governanta começa uma oração

Passou o alvoroço comecei a rir

Eu logo sai de sua presença

Sem entender nada que aconteceu

Corri sem direção para o fundo da casa

Entrei dentro do tanque para refrescar

Ela ria do meu medo coração disparou

Era um caso de cortesia ou paixão

Dessa terra nasceu uma flor

O caso era medo do marido

General com cara de mal

Não perdoava nem suas rugas

Parecia o Bonaparte ou a espada do Napoleão

Eu sei porque no fundo era feio

Aquela senhora era uma duquesa

As filhas de longa cabeleira de rabicho

Olhava como um pouco de inveja

E pasmo pela beleza das filhas

Os varões acumulava desejos

O general com marcação serrada

Dos doces e frutas da gema da mãe

Chegara uma carta de um desconhecido

Os olhos daquela senhora brilhou

Ela perdera as palavras do papel

Reconhecer o desejo da mulher

Ela levava seu olhar para mim

Não queria que amanhece-se

Ouvir estalar um leve beijo

Estava mais medroso que uma lebre

Lembrando do caso que escutara

Do general levava os pretendentes para o quartel

Sacudiu-me o nariz e riu

Os pés tremia como um bambu

Os castigos do general era pesada

O general tem uma benta palmatoria

Quando descobriu a carta

Mergulhou nas trevas, ele chorou

Com os olhos chamejante dizia

Vou deixar a faca na gaveta da mesa

Trazia flores todos os dias

Enfeitava a mesa com suas cores

Ele sentava e escolhia um papel

Escrevia sempre a mesma coisa

Meu primeiro cativeiro pessoal

Era um homem com lembrança de menino

Que tinha perdido o primeiro amor

O caso da carta se espalhou