Faz amor

Entre rampas coloridas,
ao cume, postado os desejos.
Soberbo, envolto em toalhas
mal postas pelo corpo,
em desalinho pelo seio.
Vertigem, imagem calçada
em ruínas pelas sombras na calçada
colorida pela noite, desvendada pelo beijo.
Rapsódia febril de paixões
entoando harpas em cordas douradas.
E entre olhos buliçosos, morada dos meus desejos,
janela de tantas vidas,
clamo pelo vindouro minuto,
cobertor das horas vindas
nas infinitas bênçãos do amor.
E entre toalhas em desalinho,
escrevo poemas pelo seu corpo,
cobrindo os minutos com as horas,
fazendo do próximo segundo
um despertar em rampas coloridas,
de olhos buliçosos para o amor...
de braços abertos para o mundo.