CASTELOS NA AREIA*



Uma solidão bem acompanhada de si
Já não se precipita no lago com sede,
Já não tem medo de se ver a refletir
Nas águas turbulentas em que esteve...

Lança-se, ignora as redes dos lençóis
Entre tantos rios e matas ribeirinhas,
Entre flores silvestres e seus arrebóis
Alimentando o desejo, mais caminha...

Olhos encontram outros olhos, quando
Saciando o prazer na paixão, que morde
E arde, palpita pelo prêmio marcando
A esperada união, incrível, ao consorte...

In:'Castelos na Areia' Poema de Ibernise.
Indiara (GO), 15.03.2009.
Poema inédito, nesta data.
* Núcleo Temático Romântico.
Direitos autorais reservados/Lei n. 9.610 de 19.02.1998.
Ibernise
Enviado por Ibernise em 16/03/2009
Reeditado em 05/10/2012
Código do texto: T1489771
Classificação de conteúdo: seguro
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