Acorde dos Ventos
Quando o vento tocá-lo atentamente
E você sorrir brandamente
Este será o momento total de energização
Complescendental.
Em que numa leve a atordoada cogitação
Meus lábios flutuarão
Com o ríspido e insípido
E quase que sensual desejo,
De ter loucamente
E como você, atentamente
Repetir palavras
E palavras
E palavras
Ate você me achar,
Ate você me olhar
E até que me ponha lá.
Transcendentalmente naquele lugar.
E me cuide
E me veja
E me toque
Ao vento
Aos atentos
E aos displicentes também.
Eu não ligo.
Desde que cuide de sua flor.
Ou d’uma pedra, tanto faz.
Cuide de mim como quem cuida dos ventos
Seja meu Zeus , serei sua erva.
E até que encontre o caminho certo ,
Que não sei bem ao certo...
Te guiarei.
Te cuidarei.
Farei de ti um rei diante da minha retina.
E a luz que reflete é somente para enxergar-te e nada mais.
O véu que cai nada mais é que o passado,
Empoeirado e longe tentando te observar
Do jeito que o tempo mostra
E da maneira que se coloca, se impõe.
E essa é a maneira correta que desconheço...
Além do meu destino...
Do céu ... do tempo...
De você e de mim.