Mulher

MULHER

Altiva, nunca se curva às intempéries da vida.

Sofre, esconde as dores, suporta sofrimentos.

No entanto, transborda carismas e se transforma,

Numa mãe zelosa que pelos filhos dá sua vida,

Não importa circunstâncias, momentos, ela é unica.

Ao perceber o corpo febril da criança que adormece,

Fica em vigilia constante mesmo estando quase exausta,

E não se afasta mesmo tendo todos seus afazeres,

Que são muitos, não tendo tempo para os descansos,

Só sossegando quando nada mais a incomoda.

Esposa, companheira, amante, constitui um lar,

Sabendo das riquezas que fará daquele canto,

Se for preciso não liga nem para suas belezas,

Que deixa ao largo para cuidar de compromissos,

Múltiplos por todas as circustâncias em que se envolve.

No entanto, suas sutilezas de encantos sabe aflorar,

Como uma rosa que desabrocha e espalha seus perfumes,

Num sorriso, na beleza dos olhos, na carícia delicada,

Que extasia ao passar altiva por passarelas da vida,

Nas múltiplas atividades que exerce além do lar.

Jairo Valio