ATÉ AMANHÃ, MEU AMOR!

Sempre soube, que tudo que longe fica,

dos amantes, desvio padecendo,

ao que é tido, por seu acalento

e normalidade, dor e agonia é apanágio.

Dois corações que se sofrem e

onde, o que cala,

do que a calar não cala nunca, é só

aquele choro, que dentro vai, de cada um.

Num sofrimento, pelo que não está e

não se sabe, se bem ou mal

se encontra,

no seu caminho de casa.

Nos olhos, a profunda tristeza e preocupação.

Ah, mas, sabendo-nos fortes – e ao que vamos –,

saudade é apenas,

o vinho, que ainda não bebemos.

Jorge Humberto

20/03/09

Jorge Humberto
Enviado por Jorge Humberto em 21/03/2009
Código do texto: T1498368
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