Nostálgico

Edson Gonçalves Ferreira

Em algum lugar do passado, está

O poeta que, hoje, sou

Talvez, perabumlando pelas ruas

Talvez, vestindo trapos e a cabeça batendo nas outroras grandezas

Talvez, rodeado pela nobreza

Talvez, sentindo-se deslocado com sua alma criança

Em algum lugar do passado, estou

Totalmente desapegado da matéria

Talvez livre para abraçar e beijar todo mundo

O poeta que sou não gosta de barreiras

Espelha-se em Deus que o inspira

Quer sua palavra feito o pão e o peixe e o vinho multiplicados

Em algum lugar sem tempo, terei o tempo

Para o amplexo glorioso,

Ah, se terei!

Divinópolis, 21.03.09

edson gonçalves ferreira
Enviado por edson gonçalves ferreira em 21/03/2009
Reeditado em 21/03/2009
Código do texto: T1498602
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