9- Amor (Doce-Volátil).

Por campos onde não cabem desistências,

entre as minúcias da noite,(longe do alvorecer).

Alvejado de luz o amor é velho companheiro,

astros e brilhos, silêncios...Dois corpos entrelaçam brincando de enamorar.

Muito além do que é dito, é fruto de “olhares”,

simples de viver, difícil cultivar.

Matando o tempo devagar, divagando sobre a lua (que revida o dia).

Pequenos momentos de fé, onde o tempo é medido pelo cansaço (nunca por ponteiros).

Guardando a chuva para mais tarde, devolvendo por respeito as pétalas de uma rosa violada.

Emantados em purpura violante, envolvidos pelo próximo (jamais saudosos de antes)

Leo Magno Mauricio
Enviado por Leo Magno Mauricio em 22/03/2009
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