Serpenteando por entre os canteiros do amor!

Você se foi deixando rosas,

Como elas, partiu prosa...!

Flores vermelhas tais carmim,

Cor do sangue que derramei por ti!

Fiquei pra traz com o jardim

Descontei minha raiva, me feri.

Culpa não tem a rosa do triste fim

Mulheres e flores. Sim aprendi!

Regar a terra, alimentar o amor!

Na vida e entre os canteiros pisar macio

Machucar-se, inevitável lógica do espinho,

Esqueça o trator, perca o medo, entenda a dor!

...No jardim rosas brancas, amarelas, furta cor...,

...Na varanda dois na rede, um novo amor

O amor próprio é ponte para o próximo amar...,

...Na vitrola, um passional blues, a nos ninar!