Nos traços do amor
Não envergo as possibilidades abstratas,
prefiro sonhá-las a quebrá-las com minha descrença.
Homem apaixonado que sou, ergo as colunas de meu amor
entre as nuvens que os ventos sopram,
a doce brisa do romantismo...
Preciso das gotas do orvalho displicente
que cobrem a relva de meus nostálgicos pensamentos,
porque nelas, sei que encontro minha procura,
meu coração umedece o solo de minha ternura,
e recebo dentro de mim esse amor sem egoísmo.
Sim, eu realmente preciso.
E do sorriso que brota a certeza dessa ambiguidade,
entre o real e a fantasia, aniquilo a inverdade.
E faço valer o que sei, dentre as coisas que não faço.
Meu caminho pelo mundo, entre tristezas e alegrias,
Sou eu que traço.