NO ENTANTO


Ainda por te amar padeço,
a saudade já não doi tanto
mas, não te esqueço...

Minh'alma é fonte vazia
num corpo que vaga no deserto,
meu olhar sem o teu, perdeu a alquimia...

No entanto, resisto e insisto na vida!
Já não me desfaço em prantos,
enfrento a dor da despedida.

Desfaço o sonho pronto
e o poema com rimas partidas.
No entanto, toda noite me apronto...

E quase sempre me espanto,
com essa luz, força estranha
que se renova, num suave canto.

Entretanto, a distância não é o fim!
Ainda vives em minhas lembranças
e o suor da tua pele, arde em mim...

01/03/2009
Anna Peralva
Enviado por Anna Peralva em 29/03/2009
Reeditado em 22/10/2009
Código do texto: T1511840