AMOR

Quando o amor volta tão tardiamente à vida,

Completamente inesperado,

Completamente sem querer.

Volta com tamanha força,

Que não há como resistir,

Nada consegue diluí-lo.

Quando o amor entra a força e hostilmente na vida,

Revolto de paixão, inesperado,

Medonho e bucolicamente atroz.

Retorna com tamanha força,

Que não há coração que suporte,

Tão flamejar sentimento.

Quando o amor invade tão envaidecidamente a vida,

Completamente enviperado,

Enrodilhadamente amado.

Não há como livrar-se,

De tamanha impetuosidade.

Ah! Quando o amor volta do pretérito,

Auspiciosamente prazeroso.

A vida renasce, a alma se acalenta,

A esperança se renova, o sonho se realiza.

Ah! Quando o amor chega tão ardentemente na vida

Tudo é efusivamente luxurioso...

Exuberante...

Divino...

É o próprio amor!