Teu Nome

Nada sabes de mim, eu confesso:
os segredos mantenho guardados.
Sem sucesso, os desejos retenho,
exilados de mim os meus sonhos.
Já não venho à procura da festa
e nem ponho no amor a esperança.
Saio desta ilusão vou ao poço
e na dança das gotas divago...
Esse moço é meu grande consumo
e não pago pra ver: eu já sei
que meu rumo anda desnorteado.
Se chorei foi num canto, em silêncio
um  pecado eu não pude evitar,
de num lenço bordar o teu nome.



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