DESPEDIDA

DESPEDIDA

Dispensou-me, não mais me queria

Ofendido, não se importava

Indiferente, sorria e dizia:

Não chores as lágrimas arrependida.

Altivo e orgulhoso não foi vencido

Pelo pranto que eu vertia,

Pelas palavras que eu implorava,

Pela tristeza que me abatia.

Se afastava cruelmente,

meus lábios não mais queria,

acusava-me da despedida

só castigo me oferecia.

Sózinha desfolho a tristeza

Revendo-te, finjo a alegria,

Por um espinho atravessado

minha alma chora, esta ferida.

AMARILIS PAZINI AIRES

Amarilis Pazini Aires
Enviado por Amarilis Pazini Aires em 14/04/2009
Código do texto: T1538855
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