Vivo num quase nunca e sempre
Vivo num quase nunca e sempre
Num balanço de vai e vem
Desconfio e confio em quase ninguém
Sinto-me diferente nessa verdade inventada
E o que me interessa não me dá valor
E o valor que se tem já não me importa
Se esta em mim ou mais alguém
Nessa vontade de acerta
Eu erro sempre e julgo-me
De viver num quase nunca e sempre
Não consigo pensar muito menos processar
As farras já não são como antes
A minha alma não sei quantas tenho
Porque à vontade e sonho e o desejo
É de quem ganha mais dinheiro
Minha cabeça esta cheia de fatos
Minha alma esta jogada ao vento
Perdido no tempo da falta do tempo
De viver nesse quase nunca e sempre