De tanto amar a Rosa
Mas de tanto amar a Rosa
E tolerar os seus espinhos
Dilacera-me o coração
O espinho é meu calvário
Mas de tanto amar a Rosa
E tolerar os seus espinhos
Vermelho é o meu sangue
O vidro e o seu corte frio
Mas de tanto amar a Rosa
E tolerar os seus espinhos
Inciso e preciso de faca
Fino como o fio que corta
Mas de tanto amar a Rosa
E tolerar os seus espinhos
A delicadeza das belas pétalas
Tenras e sempre por eles protegidas
Mas de tanto amar a Rosa
E tolerar os seus espinhos
A carne é muito dilacerada
E as chagas cicatrizadas.
Mas de tanto amar a Rosa
E tolerar os seus espinhos
Vivo agora esse momento
Curado pelo amor que sinto por ti.
Davi “El Brujo” 15-04-2009